A terceira exposição de 2017 no auroras reuniu esculturas de diferentes artistas, que transformam objetos do dia a dia: toalhas, moedas, barracas, etc. Há um certo ritual nesse feito, onde a singularidade de cada material se revela pura e simples, desafiando o lugar-comum das coisas. Suas formas subtraem qualquer consideração ordinária e os transfiguram em objetos-planetas, irradiando suas próprias órbitas afetivas.
A mostra ainda integrou uma série de esculturas de Claudio Cretti. Nessa série de trabalhos, a forma é construída a partir da relação de diferentes materiais, criando um campo de potências variáveis – uma arquitetura que envolve sensibilidades técnicas e orgânicas da matéria.